8 de julho de 2009

caixa de recordações.

ontem abri a caixa de recordações que tinha com tudo o que era teu, tinha-a guardada desde o dia em que partiste. arrumei tudo o que te pertencia, quase tudo o que me trazia recordações tuas, não foi fácil admito. quando vi todas as nossas memórias metidas numa caixa senti-me como se estivesse a guardar uma parte de mim, a melhor parte de mim, mas tinha que o fazer. nunca mais ouvi as músicas que tinham acompanhado as nossas noites e os nossos dias (a nossa história), tal como decidi nunca mais pegar na caixa para que ela caísse em esquecimento, talvez fosse por ter medo de não te conseguir esquecer. e assim o fiz, nunca mais toquei nela, até ontem. não me perguntes porque a abri, logo agora, mas quando a arrumei senti que tinha desistido de ti, que te tinha arrumado no fundo de um armário e que nunca mais iria fazer nada por ti, por nós (pela nossa amizade).

eu não tinha desistido de ti (eu não vou desistir de ti), tinha apenas adiado o dia em que a nossa história ia continuar.


“e depois de abrir vi que ninguém me conhece como tu. tu fazes-me tanta falta!”

2 comentários:

  1. a caixa, como tu lhe chamas, nunca te vai deixar de presseguir. vais acordar com pesadelos por sonhares com isso, vais chorar de tantas saudades que sentes daquilo que desististe mas no fim vais ver que te irás achar forte por teres ultrapassado tudo, sozinha.
    amo-te, Bia.

    ResponderExcluir
  2. e eu, tenho tantas saudades :/
    já não é a mesma coisa passar do portão da escola para a frente!

    ResponderExcluir