(...) se a vida fosse como a idealizas seriamos todos meros servos de uma sociedade padrão que, passem 10 ou 100 anos não muda, porque seriamos todos iguais, portadores de pensamentos bondosos num mundo pacífico e cheio de benesses. não digo que é bom uma sociedade consumista e materialista, mas uma sociedade feita de opiniões diferentes, ideias diferentes, pessoas diferentes, é algo que terá de prevalecer sempre, e desafios, problemas, confusões, defeitos, tudo isso terá que existir para tornar tudo tão ‘único’, para tornar tudo mais interessante. (...) o que somos forma-se pelas nossas atitudes, pelas nossas expriências (...) e o que seria se fossemos todos ‘melhores’? como iríamos manter uma amizade se pensaríamos o mesmo e não teríamos o que ‘discutir’? o que seria das experiências se o mundo fosse perfeito? nós seriamos perfeitos também, saberíamos tudo. o que iríamos viver? o que iríamos aprender? tu achas que não consegues mudar, mas com o passar do tempo, todos acabamos por mudar, todos acabamos por evoluir, por crescer. não basta desejarmos que a nossa vida seja melhor, temos que lutar por isso. e tu, aí, erras. tornaste-te espectador da tua própria vida, deixas que ela te controle em vez de a viveres (...)
30 de julho de 2009
sociedade.
(...) se a vida fosse como a idealizas seriamos todos meros servos de uma sociedade padrão que, passem 10 ou 100 anos não muda, porque seriamos todos iguais, portadores de pensamentos bondosos num mundo pacífico e cheio de benesses. não digo que é bom uma sociedade consumista e materialista, mas uma sociedade feita de opiniões diferentes, ideias diferentes, pessoas diferentes, é algo que terá de prevalecer sempre, e desafios, problemas, confusões, defeitos, tudo isso terá que existir para tornar tudo tão ‘único’, para tornar tudo mais interessante. (...) o que somos forma-se pelas nossas atitudes, pelas nossas expriências (...) e o que seria se fossemos todos ‘melhores’? como iríamos manter uma amizade se pensaríamos o mesmo e não teríamos o que ‘discutir’? o que seria das experiências se o mundo fosse perfeito? nós seriamos perfeitos também, saberíamos tudo. o que iríamos viver? o que iríamos aprender? tu achas que não consegues mudar, mas com o passar do tempo, todos acabamos por mudar, todos acabamos por evoluir, por crescer. não basta desejarmos que a nossa vida seja melhor, temos que lutar por isso. e tu, aí, erras. tornaste-te espectador da tua própria vida, deixas que ela te controle em vez de a viveres (...)
8 de julho de 2009
caixa de recordações.
ontem abri a caixa de recordações que tinha com tudo o que era teu, tinha-a guardada desde o dia em que partiste. arrumei tudo o que te pertencia, quase tudo o que me trazia recordações tuas, não foi fácil admito. quando vi todas as nossas memórias metidas numa caixa senti-me como se estivesse a guardar uma parte de mim, a melhor parte de mim, mas tinha que o fazer. nunca mais ouvi as músicas que tinham acompanhado as nossas noites e os nossos dias (a nossa história), tal como decidi nunca mais pegar na caixa para que ela caísse em esquecimento, talvez fosse por ter medo de não te conseguir esquecer. e assim o fiz, nunca mais toquei nela, até ontem. não me perguntes porque a abri, logo agora, mas quando a arrumei senti que tinha desistido de ti, que te tinha arrumado no fundo de um armário e que nunca mais iria fazer nada por ti, por nós (pela nossa amizade).
eu não tinha desistido de ti (eu não vou desistir de ti), tinha apenas adiado o dia em que a nossa história ia continuar.
“e depois de abrir vi que ninguém me conhece como tu. tu fazes-me tanta falta!”
março 08.
nem tempo tive para me despedir de ti. como a vida consegue mudar sem nos aperceber-mos.
não há ninguém que me conheça como tu: capaz de descrever cada pensamento meu!